quinta-feira, 14 de maio de 2015





Lousa Digital

A participação das tecnologias de informação e comunicação (TIC's) no processo educacional é cada vez maior. A presença da tecnologia na escola não é algo recente. Iniciou-se com a chegada dos televisores e vídeo cassetes. Hoje contamos também com salas de informática e projetores multimídia. E mais recentemente, vemos chegar as lousas digitais. 
A lousa digital consiste numa imensa tela de computador, com sistema sensível ao toque. Funciona a partir da projeção de um datashow tradicional. Os estímulos provocados na tela são enviados ao computador onde um softaware reconhece as intenções do usuário. Permite uma grande interação dos usuários (professores e alunos) com o conteúdo que está sendo apresentado.
Certamente é uma ferramenta que traz grandes possibilidades para o processo de aprendizagem.


Crédito da foto: http://www.braox.com/blog/mitos-da-lousa-digital/


quarta-feira, 13 de maio de 2015

Mídias Digitais



Título: Tipos de Mídia Digital
Quais Tipos de Mídia Digital
Aluna: Fabricia Ercilia Morgan Fortes
Tipos de Mídia


Formatos de Vídeo
Segundo o blog http://tecnologiaeprogramas.blogspot.com.br/ os cinco melhores formatos de vídeo são:

MKV
Matroska Vídeo (MKV) é um formato de código aberto e sua maior utilidade é a sincronização dos dados de vídeo com os de áudio, com os títulos, legendas, capítulos e etc. Se os outros formatos trabalham com pacotes de dados, o MKV trabalha com containers de dados multimídia, integrando áudio, vídeo e legendas em arquivos únicos e de qualidade excelente.

RMVB
Real Media Variable Bitrate (RMVB) é um formato criado pela RealNetworks, que possui tamanho muito pequeno, permitindo um manuseio mais rápido na internet tanto para download quanto para upload. Devido ao seu tamanho menor que o normal, a qualidade do vídeo acaba ficando comprometida.

MPEG
Desenvolvido pelo grupo Moving Picture Experts Group (por isso a sigla MPEG), o padrão de compressão de vídeo MPEG-1 possibilita a associação de vídeo e áudio sendo reproduzidos pela taxa de 1,5 Mbps. Mais tarde, com tecnologia mais avançada, o grupo aperfeiçoou o sistema do MPEG-1 e desenvolveu o MPEG-2, que pode reproduzir as associações multimídia pela taxa máxima de 10 Mbps.

MP4
MPEG-4 Part 14 (MP4) também é um container de áudio e vídeo, que é parte da especificação MPEG-4 desenvolvido pela ISO/IEC 14496-14. Se tornou rapidamente popular por se tratar da evolução do MP3 (áudio) para MP4 (áudio e vídeo).

AVI
Audio Video Interleave (AVI) é um formato encapsulador de áudio e vídeo criado pela Microsoft, sendo um dos formatos mais populares no mundo, nativamente reconhecido pela maioria das versões do Windows e por todos os leitores de DVD.

Formatos de Áudio
Hoje, temos os seguintes formatos de áudio mais utilizados.
MP3
Este é o mais popular de todos os formatos, pois alia qualidade de áudio com boas taxas de compressão, o que torna o seu tamanho bastante reduzido. Foi desenvolvido pela Moving Pictures Experts Group e é geralmente usado para armazenar arquivos de música no PC, celular ou mesmo em sites de compartilhamento na Internet. Apesar de ter uma boa qualidade, há uma leve perda desta se comparado ao áudio original, porém a níveis praticamente imperceptíveis à maioria dos ouvidos. É suportado pelos principais players do mercado.

WMA
É um arquivo de áudio criado pela Microsoft semelhante ao MP3. É o formato de áudio padrão do Microsoft Windows Media Player e pode ser reproduzido em outros players como Winamp por exemplo. No entanto, não é suportado pelo iPod e nem pelo iTunes e, assim como o MP3, possui perdas na qualidade do áudio.

WAV
Desenvolvido pela Microsoft e IBM, o Waveform Audio File Format é um formato de áudio sem perdas de qualidade baseado em PCM (Pulse Code Modulation) que usa um método de armazenamento de áudio não comprimido. Como ele não sacrifica dados, exige bastante espaço de armazenamento. O WAV permite gravações de áudio com diferentes taxas de amostragem e bits, inclusive na mesma qualidade de CDs de áudio. É indicado para edições em trabalhos profissionais, podendo ser facilmente editado e manipulado por softwares do gênero. No entanto, possui a limitação de não ultrapassar 4 GB por aquivo.

FLAC
O FLAC um formato de arquivo de código aberto que utiliza compressão de áudio sem perdas de qualidade, ou seja, ele comprime os dados sem remover a qualidade do áudio original. É como se fosse um arquivo ZIP, porém projetado para áudio e suportado em diversos tocadores. 

PCM
Talvez você nunca tenha ouvido falar neste tipo de arquivo, porém o Pulse Code Modulation (PCM) ou, traduzindo, Modulação por Código de Pulsos é o formato padrão de áudio digital em computadores e mídias como DVDs e CDs. É a tecnologia mais antiga de digitalização sonora e de onde são baseados vários formatos digitais sem perdas como visto acima. 

AIFF
Arquivo de áudio semelhante ao WAV, ou seja, também usa um método de armazenamento não comprimido e sem perdas na qualidade. O AIFF (Audio Interchangeable File Format) foi desenvolvido pela Apple baseado no formato de arquivos IFF da Electronic Arts e não possui uma lista de tocadores suportados tão extensa quanto o WAV.

AAC
Este é outro formato de arquivo semelhante ao MP3, no entanto oferece diversos aprimoramentos de desempenho o que mantém a qualidade quase indistinguível do áudio original mesmo sendo comprimido. O Advanced Audio Coding (AAC) não é um formato proprietário, porém é o formato padrão usado pela Apple no iPod e na iTunes Music Store. 

Ogg
Possui taxas de compressão semelhantes ao MP3, porém com melhor qualidade de áudio. É um formato de código livre e foi criado pela Xiph.org, porém devido à maior divulgação do MP3, este formato ainda encontra muitas dificuldades de disseminação. Uma de suas vantagens é a inclusão de metadados como informações sobre o artista e álbum.


Conclusão
A variedade de produtos disponíveis para a produção de áudio e vídeo cria a necessidade de ter clareza sobre o produto final que se deseja e assim fazer a escolha pelo mais adequado.

Não se trata de melhor ou pior formato, mas sim a adequação dos objetivos a serem alcançados às ferramentas facilitadoras.

Referências bibliográficas

http://tecnologiaeprogramas.blogspot.com.br/2013/08/conheca-os-5-melhores-formatos-de-video.html


http://www.tecmundo.com.br/audio/7945-saiba-quais-sao-as-principais-diferencas-entre-formatos-de-audio.htm





quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A importância inegável da Literatura!!!!


quinta-feira, outubro 17, 2013

Qual romance você está lendo? - CONTARDO CALLIGARIS

FOLHA DE SP - 17/10

Se eu for chamado a sabatinar um candidato, perguntarei sem falta: qual romance você está lendo?


Sempre pensei que fosse sábio desconfiar de quem não lê literatura. Ler ou não ler romances é para mim um critério. Quer saber se tal político merece seu voto? Verifique se ele lê literatura. Quer escolher um psicanalista ou um psicoterapeuta? Mesma sugestão.

E, cuidado, o hábito de ler, em geral, pode ser melhor do que o de não ler, mas não me basta: o critério que vale para mim é ler especificamente literatura --ficção literária.

Você dirá que estou apenas exigindo dos outros que eles sejam parecidos comigo. E eu teria que concordar, salvo que acabo de aprender que minha confiança nos leitores de ficção literária é justificada.

Algo que eu acreditava intuitivamente foi confirmado em pesquisa que acaba de ser publicada pela revista "Science" (migre.me/gkK9J), "Reading Literary Fiction Improves Theory of Mind" (ler ficção literária melhora a teoria da mente), de David C. Kidd e Emanuele Castano.

Uma explicação. Na expressão "teoria da mente", "teoria" significa "visão" (esse é o sentido originário da palavra). Em psicologia, a "teoria da mente" é nossa capacidade de enxergar os outros e de lhes atribuir de maneira correta crenças, ideias, intenções, afetos e sentimentos.

A teoria da mente emocional é a capacidade de reconhecer o que os outros sentem e, portanto, de experimentar empatia e compaixão por eles; a teoria da mente cognitiva é a capacidade de reconhecer o que os outros pensam e sabem e, portanto, de dialogar e de negociar soluções racionais. Obviamente, enxergar o que os outros sentem e pensam é uma condição para ter uma vida social ativa e interessante.

Existem vários testes para medir nossa "teoria da mente" --os mais conhecidos são o RMET ou o DANVA, testes de interpretação da mente do outro pelo seu olhar ou pela sua expressão facial. Em geral, esses testes são usados no diagnóstico de transtornos que vão desde o isolamento autista até a inquietante indiferença ao destino dos outros da qual dão prova psicopatas e sociopatas.

Kidd e Castano aplicaram esses testes em diferentes grupos, criados a partir de uma amostra homogênea: 1) um grupo que acabava de ler trechos de ficção literária, 2) um grupo que acabava de ler trechos de não ficção, 3) um grupo que acabava de ler trechos de ficção popular, 4) um grupo que não lera nada.

Conclusão: os leitores de ficção literária enxergam melhor a complexidade do outro e, com isso, podem aumentar sua empatia e seu respeito pela diferença de seus semelhantes. Com um pouco de otimismo, seria possível apostar que ler literatura seja um jeito de se precaver contra sociopatia e psicopatia. Mais duas observações.

1) A pesquisa mede o efeito imediato da leitura de trechos literários. Não sabemos se existem efeitos cumulativos da leitura passada (hoje não tenho tempo, mas "já li muito na adolescência"): o que importa não é se você leu, mas se está lendo.

2) A pesquisa constata que a ficção popular não tem o mesmo efeito da literária. A diferença é explicada assim: a leitura de ficção literária nos mobiliza para entender a experiência das personagens.

"Como na vida real, os mundos da ficção literária são povoados por indivíduos complexos cujas vidas interiores devem ser investigadas, pois são raramente de fácil acesso." "Contrariamente à ficção literária, a ficção popular (...) tende a retratar o mundo e as personagens como internamente consistentes e previsíveis. Ela pode confirmar as expectativas do leitor em vez de promover o trabalho de sua teoria da mente."

Em suma, o texto literário é aquele que pede esforços de interpretação por aquelas caraterísticas que foram notadas pelos melhores leitores do século 20: por ser ambíguo (William Empson), aberto (Umberto Eco) e repleto de significações secundárias (Roland Barthes).

Na hora de fechar esta coluna, na terça-feira, encontro a mesma pesquisa comentada na seleção do "New York Times" oferecida semanalmente pela Folha. A jornalista do "Times" pensou que a leitura literária, ajudando-nos a enxergar e entender os outros, facilitaria nossas entrevistas de emprego ou nossos encontros românticos.

Quanto a mim, imaginei que, na próxima vez em que eu for chamado a sabatinar um candidato, não esquecerei de perguntar: qual é o romance que você está lendo? E espero que o candidato mencione um livro que conheço, para verificar se está falando a verdade.